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Será que seguro cobre enchente e alagamento? Descubra!

Chuva, no Brasil, é coisa muito séria. Por isso, se um seguro cobre enchente, é certo que ele será muito mais vantajoso, já que são frequentes as perdas nesse tipo de desastre natural.

No geral, esse tipo de cobertura já é prevista em categorias mais básicas de seguro auto. Ou seja, já dá para contar com proteção contra as águas sem ter que pagar a mais por isso, desde que certas condições sejam observadas.

A gente vai falar sobre isso e muito mais neste artigo. Leia com a maior atenção, afinal, com o nosso patrimônio não se brinca, né?

Como funcionam os seguros para residência e veículos?

Um seguro auto serve para proteger o segurado e o seu carro de eventuais riscos e danos causados por fatores imprevistos. Para contratá-lo, você tem que acionar um corretor de seguros, único profissional capaz de orientar no processo de contratação.

Além disso, é bastante recomendável fazer uma cotação de preços, já que o valor do prêmio — “mensalidade” do seguro — pode variar de uma seguradora para outra. A propósito, o prêmio pode ser pago em parcelas mensais ou à vista, podendo até ser concedido algum desconto, dependendo do caso.

Já o seguro residencial protege a sua casa de riscos, mais ou menos como no seguro auto. A diferença, claro, fica por conta dos tipos de riscos que podem ser cobertos. Os mais comuns são roubos, explosões, incêndio, raios, furtos e curto-circuito.

Em ambos os casos, fica a seu critério escolher que tipo de cobertura prefere. Quanto mais riscos cobertos, portanto, mais cara fica a apólice. É por isso que existem coberturas bem mais específicas, como as que protegem contra perdas e danos em obras de arte.

Também é possível, nas duas modalidades, optar por seguro mais assistência 24 horas. Afinal, nunca se sabe quando vamos precisar de um mecânico ou um bombeiro hidráulico, não é? O mais importante é avaliar, junto com o corretor de seguros, que tipo de proteção você precisa, considerando os fatores de risco envolvidos.

Por que é fundamental analisar antes de contratar?

Nesse ponto, você tem que avaliar com o maior cuidado. Na sua região o índice de roubos a veículos ou residências é alto? O seu trajeto de casa para o trabalho e vice-versa é potencialmente perigoso? Sua região está sujeita a sofrer alagamentos, enchentes ou inundações?

A propósito, vale destacar que, embora pareçam, esses três tipos de desastres não são sinônimos. Uma enchente é, basicamente, a elevação no nível da água causada por chuvas. Um alagamento, por sua vez, é essa mesma elevação, mas causada por falta de drenagem. Por fim, uma inundação é quando um rio, lago ou lagoa transborda.

De qualquer forma, quem vive no Brasil deve considerar seriamente a contratação de um seguro que proteja contra todas essas catástrofes. Dá uma olhada no próximo tópico para entender por quê. 😉

O que dizem as estatísticas sobre alagamentos no Brasil?

Uma pesquisa IBGE divulgada em 2018 fez uma revelação importante. De acordo com a pesquisa, mais de 8 milhões de brasileiros vivem em áreas com potencial risco de enchentes e deslizamentos de terra.

O estudo formou um ranking das cidades com o maior número de pessoas ameaçadas pelas chuvas:

1º Salvador (BA) — 1.217.527

2º São Paulo (SP) — 674.329

3º Rio de Janeiro (RJ) — 444.893

4º Belo Horizonte (MG) — 389.218

5º Recife (PE) — 206.761

Há cobertura para enchente/alagamento em ambos os casos?

Considerando que a gente vive em um país onde o risco de ter a casa ou o carro levado pelas chuvas é grande, fica difícil abrir mão de um seguro que proteja contra as águas. É por isso que, em 2005, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) publicou a Circular nº 306.

Nela, está prevista a indenização integral em caso de enchente, desde que certas condições sejam satisfeitas. É o que consta no capítulo “Condições Especiais”, em que são especificados os casos de garantia compreensiva.

Entre eles, temos, na alínea d:

submersão total ou parcial em água doce proveniente de enchentes ou inundações, inclusive quando guardado em subsolo;

Nesse caso, a proporção do carro que pode ser inundada sem que seja caracterizada perda total é de até 75%. Normalmente, considera-se que se o nível da água não ultrapassar o painel, então é possível recuperar o veículo.

A exceção é quando o próprio dono e titular do seguro contribui para essa inundação. Se você estiver em uma área alagada, assumir o risco de passar e por isso tiver seu carro submerso, então o seguro será perdido. Ah, e é fundamental entender que a cobertura contra alagamento e enchente é apenas para água doce. Inundação por água do mar pede um outro tipo de cobertura, beleza?

Agora, no seguro residencial a história já é um pouco diferente. Isso porque a cobertura básica dessa modalidade só protege contra imprevistos. Tendo em vista que algumas regiões apresentam risco de enchente e alagamento maior, então essa cobertura passa a ser considerada como um extra.

Que outras coberturas podem ser contratadas?

Nos seguros de residência, podem ser contratadas como coberturas adicionais:

  • responsabilidade civil familiar, para danos causados a terceiros;
  • impacto de veículos;
  • roubos e furtos;
  • desmoronamentos;
  • furacão, tornado, vendaval, ciclone e granizo;
  • vidros, espelhos e mármores.

Já o seguro auto pode ter como coberturas extras:

  • colisão ou capotamento;
  • quebra de vidros;
  • proteção de passageiros;
  • roubos e furtos;
  • custos com reboque/guincho;
  • desastres naturais;
  • privação de uso;
  • vandalismo.

Quais cuidados tomar em caso de enchente ou alagamento?

Claro que o cenário ideal é não ter nem que precisar acionar o seguro. Por isso, vale atentar para algumas medidas no sentido de evitar o pior.

Para sua casa, o indicado é acompanhar a previsão do tempo regularmente e possíveis alertas da Defesa Civil. Se a sua região estiver ameaçada, siga para um local seguro levando apenas o necessário.

Já para os que estão de carro na rua, a atenção deve ser redobrada. Em primeiro lugar, evitar a todo custo atravessar uma área inundada dirigindo. Se o nível estiver muito alto, então o melhor é abandonar o veículo e ir para um local abrigado. Em todo caso, deve ser evitado o contato com a água, uma vez que é forte o risco de contaminação.

E aí, ficou mais claro para você agora se um seguro cobre enchente e o que fazer para contratar? Não esqueça de fazer sempre uma cotação, afinal, é o seu patrimônio e dinheiro que está em jogo, certo?

Se tiver alguma dúvida ou algo a acrescentar, deixe um comentário!

Marcos Junior

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