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O mercado brasileiro oferece uma ampla gama de modalidades que permitem a aquisição de um veículo. Seja qual for a opção escolhida, o que prevalecerá no sucesso dessa compra será o planejamento do proprietário. E eis que surge uma dúvida comum entre alguns consumidores: qual é o momento certo para quitar o financiamento de carro?

Para responder essa curiosidade, elaboramos este artigo explicando tudo o que você precisa saber sobre o tema, esclarecendo o que é a quitação, e também, apontando os principais fatores para te ajudar nessa decisão. Sem mais demoras, acompanhe!

O que é quitar o financiamento de carro?

Essa é uma pergunta pertinente, sobretudo para os consumidores mais jovens, que acabaram de entrar nesse círculo do mercado. A quitação é o termo utilizado para a resolução de uma dívida. Tratando-se de financiamentos automotivos, o pagamento antecipado pode ser uma boa oportunidade ao consumidor.

Sobretudo porque o Código de Defesa do Consumidor estipula que essa quitação antecipada será agraciada com o desconto proporcional de todos os juros embutidos no período restante ao contrato. Com isso, esse consumidor pagará um valor menor do que o Custo Efetivo Total (CET), previsto no financiamento em toda sua extensão.

Como saber se é o momento adequado?

Talvez aqui você esteja pensando: mas ora, então é óbvio que esse é o momento certo para quitar! Afinal de contas, sempre é o momento adequado para encerrar uma dívida, certo? Nem sempre, caro leitor! Isso acontece porque existem situações específicas que podem tornar o investimento do valor em mãos uma alternativa mais vantajosa. Veja!

1. Identifique a taxa de juros do seu financiamento

O primeiro parâmetro deverá ser sobre a taxa do seu contrato de financiamento. O valor que você tem em mãos pode servir para quitar o veículo hoje. No entanto, você percebe que as suas parcelas avançam em um acréscimo de 0,90% ao mês sobre o valor financiado, equivalendo a 10,80% ao ano.

2. Analise a rentabilidade das suas opções de investimento

Agora, você precisará avaliar qual a taxa de retorno para os investimentos que está estudando. Apesar de isenta de tributação, a poupança oferece um retorno médio de apenas 6% ao ano. Alguns títulos de renda fixa, do Tesouro Direto, LCI, LCA podem entregar uma performance pouco melhor, mas ainda conservadora, entre 7% e 9% ao ano. Por fim, existem os produtos da renda variável, que ampliam a exposição ao risco, mas com a premissa de maior retorno.

3. Compare a quitação contra o investimento

Seja qual for a sua escolha, existe apenas um parâmetro técnico para essa decisão: a rentabilidade. Se você encontrou um investimento seguro e consistente, que renda acima de 10,80% ao ano, invista esse valor! Caso não encontrou nenhum produto com boa performance na renda fixa, e não quer se arriscar na renda variável, quite o financiamento!

E ainda cabe a você decidir entre o pagamento retroativo, o adiantamento comum ou a quitação completa. O retroativo significa quitar as últimas parcelas do contrato, antecipando a quitação no futuro. O comum remete à quitação das parcelas imediatas, dos meses seguintes ao atual. Por fim, a quitação integral encerra a dívida e o contrato.

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