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No cotidiano financeiro de uma pessoa, a inadimplência é um dos maiores obstáculos a serem superados, exigindo muita atenção e planejamento do consumidor. Considerando esse dilema, elaborei este post especial sobre o tema, apresentando todas as vantagens do refinanciamento de veículo.

O objetivo aqui é demonstrar como essa é uma opção válida e inteligente para equilibrar as contas em um período de dificuldade, protegendo o patrimônio do proprietário e evitando as consequências negativas provocadas pela negligência das suas dívidas. Portanto não perca tempo e acompanhe!

O conceito de refinanciamento

Assim como muitos termos financeiros, o refinanciamento tem um nome bastante sugestivo. Basicamente, trata-se de uma modalidade de empréstimo com veículo de garantia. Nesse caso, a instituição financeira empresta recursos para o consumidor e posiciona a propriedade do veículo como a garantia condicional do contrato.

Sendo assim, caso a pessoa não quite as parcelas, a instituição tem um direito contratual de tomar o carro para si, para, então, vendê-lo e executar a dívida. É por conta desse formato que o refinanciamento tem boas condições — principalmente se comparado ao restante do mercado de crédito. Afinal, a empresa que empresta opera com um risco baixíssimo e por isso, oferece possibilidades inexistentes nas demais modalidades de empréstimo.

As 7 principais vantagens do refinanciamento de veículo

Ainda assim, entendemos que a ideia não é exatamente popular entre os consumidores, sobretudo por ser uma alternativa que só vem à tona nos momentos difíceis. Mas como frisamos anteriormente, a inadimplência é um obstáculo que deve ser superado, pois o acúmulo de dívidas pode ser determinante no desgaste financeiro e emocional de uma pessoa.

Então não perca tempo e confira agora as maiores vantagens do refinanciamento!

1. Acessibilidade

Como todos sabem, o mercado de crédito opera com um fator tradicional, exigindo um bom histórico dos consumidores que precisam de empréstimos. Claramente, essa condição é fundamentada em um argumento lógico e funcional, já que as instituições precisam avaliar a relação entre risco e retorno para emprestar seus recursos.

No entanto isso pode ser uma barreira para as pessoas que estão em uma situação mais vulnerável, em que as dívidas existentes já configuraram inadimplência, negativando o nome desses consumidores e fazendo seus scores despencarem. Nessa situação, o mercado não enxerga esse indivíduo de maneira convidativa, pois, estatisticamente, um contrato de empréstimo a esse consumidor tem menor probabilidade de sucesso.

É aqui que o refinanciamento surge como uma modalidade diferenciada. O posicionamento do carro como garantia elimina o fator risco dessa equação, assegurando que a instituição será paga de uma maneira ou de outra, seja pela pontualidade no pagamento das parcelas ou pela venda do veículo em leilão para a execução da dívida. Por esse motivo, o refinanciamento ignora requisitos de crédito, sendo uma modalidade disponível para qualquer consumidor, esteja ele negativado ou não.

2. Solvência

Acima de qualquer coisa, a maior motivação para contratar um refinanciamento é se ver livre das dívidas atuais, que oprimem seu orçamento mensal. Nesse sentido, a modalidade pode oferecer fôlego financeiro para o consumidor, que pode contrair um empréstimo de até 70% do valor do veículo em garantia.

Com essa quantia na conta, a pessoa ganha em poder de “barganha”, podendo negociar com seus credores valores menores para a quitação das dívidas, já que o pagamento será feito à vista. Assim, o indivíduo tem a oportunidade de substituir inúmeras dívidas por apenas uma, mais compreensiva e espaçada ao longo do tempo.

3. Estabilidade

Uma das consequências mais dolorosas e comuns da inadimplência é a redução do padrão e qualidade de vida. Esse é um ponto importante no refinanciamento, pois a modalidade permite que o proprietário continue com seu carro, diferentemente do que aconteceria se ele decidisse vender o veículo.

Sendo assim, é possível continuar desfrutando do bem, evitando prejuízos e adaptações na sua rotina. Mas é importante que a situação seja percebida pelo que ela de fato é. Afinal de contas, o refinanciamento ocasiona um contrato de titularidade condicional, em que a instituição credora passa a ser a dona do veículo até que todos os pagamentos sejam realizados.

4. Prazo

Essa é uma vantagem complementar da segunda listada (solvência). Para muitos consumidores, a extensão do prazo é o principal benefício concedido pela modalidade, que permite substituir uma série de dívidas menores e bagunçadas pelo orçamento por apenas uma, que pode ser fracionada o bastante para garantir parcelas mais confortáveis ao seu bolso. Normalmente, esse prazo pode ser estendido entre 12 e 48 meses — com juros proporcionais ao número de parcelas.

5. Custo-benefício

Esse pode ser um argumento estranho quando falamos de empréstimos, mas comparativamente ele precisa ser considerado. O refinanciamento é, de certa forma, uma modalidade econômica para contrair crédito do mercado. Basicamente, isso acontece por conta do baixo risco à instituição credora, que, baseada nisso, oferece o empréstimo com as menores taxas do mercado — em torno de 1,7% ao mês, contra 3,8% do empréstimo pessoal e 11,80% do cheque especial.

6. Flexibilidade

Para além do posicionamento do carro em garantia, o refinanciamento é uma modalidade indiferente ao destino que se dá ao valor emprestado. Por conta disso, a utilização do crédito é livre, podendo ser aplicada em reformas, quitações de dívidas, investimentos pessoais e situações afins.

Ainda assim, é fundamental que o consumidor seja honesto consigo mesmo, compreendendo as implicações que o não pagamento desse empréstimo pode causar, tal como a apreensão e venda do veículo e a negativação temporária do nome — até que a dívida seja paga.

7. Simplicidade

Por último, mas também importante, temos o fator objetividade. Contratos de refinanciamento são bastante simples, e, basicamente, descrevem que o proprietário X contraiu um crédito da instituição Y, garantindo o pagamento das parcelas sob a condição de perder o veículo em caso de inadimplência.

Para tanto, os bancos e financeiras exigem alguns documentos de identificação pessoal e de propriedade do veículo. Com essas informações, eles elaboram o contrato, que, muitas vezes, pode ser realizado diretamente pela internet.

No entanto, nesse caso, é crucial que o consumidor pesquise a reputação da empresa com a qual se relacionará, evitando cair em golpes e fraudes que possam causar mais prejuízos e transtornos do que a atual situação.

Pois bem, você gostou deste post enumerando as principais vantagens do refinanciamento de veículo? Então aproveite a chance para continuar mergulhando no tema, acompanhando nosso guia definitivo sobre o seguro de automóveis!